
O magnetismo dos planetas nos acordaram
ou meus absurdos surgiram como sempre do nada
dessa capacidade inventiva que me assalta nestes encontros
dou mais pernas ao sonho e toco realmente a sua pele
eu juro que senti seu arrepio, e da minha imaginação
todas possibilidades desta quimica preenchem o ar
surgem todas as notas e os tons em nuances possíveis
sinto o ar rarefeito como na montanha mais alta
é quando o nosso olhar teimoso insiste
e se encontra dentro do silêncio
impomos sentido ao mesmo silêncio
A noite se enche de lua e nos penetra luz
percebo em meu coração
nossos sentidos alterados,
Nossa pele imagina-se e o momento (des)acelera
E num acordo mutuo, não discutido não impresso
compreendemos nosso momento e isso nos basta
e assim despedimo-nos
E voltamos juntos e inacessíveis a uma noite vazia.
Um comentário:
Este poema que foi lido no sarau, me diz muito! Vou preencher este "vazioausência". S.Y.
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