17 de dez. de 2008

tenaz-cidade

Sampa em estilhaços
aços retorcidos
buzinas punem enlouquecidas
nos corredores das dores
eu dentro do carro
olho os meus pedaços e amarro-os
no carbono saído do escapamento
insisto e voo

8 de dez. de 2008

Gratidão

uma lagrima nos olhos
de uma felicidade desconhecida
essas pessoas,
amigos conhecidos e nem tanto
me enxegaram por dentro
adentraram meus poemas.
chegando em casa,
me deixando assim:
grato pela vida
pelos sorrisos
pela matéria humana
pelas emoções
estou grato por ser
estou grato por estar
estou grato por crescer
sim isso me deixa feliz
me faz respirar
com mais vontade
como estar grato
me faz bem!


obrigado,
namastê

5 de dez. de 2008

natural



















Pisar com o pé direito...
sem tropeço
O meu pé direito
é a abobada celeste
minha amada a espreita
no corredor da vida
enquanto a natureza desconstroi
pra mostrar que vive!