11 de nov. de 2007

Noites Vazias de toque


O magnetismo dos planetas nos acordaram
ou meus absurdos surgiram como sempre do nada
dessa capacidade inventiva que me assalta nestes encontros
dou mais pernas ao sonho e toco realmente a sua pele
eu juro que senti seu arrepio, e da minha imaginação
todas possibilidades desta quimica preenchem o ar
surgem todas as notas e os tons em nuances possíveis
sinto o ar rarefeito como na montanha mais alta
é quando o nosso olhar teimoso insiste
e se encontra dentro do silêncio
impomos sentido ao mesmo silêncio
A noite se enche de lua e nos penetra luz
percebo em meu coração
nossos sentidos alterados,

Nossa pele imagina-se e o momento (des)acelera
E num acordo mutuo, não discutido não impresso
compreendemos nosso momento e isso nos basta
e assim despedimo-nos

E voltamos juntos e inacessíveis a uma noite vazia.

Um comentário:

Anônimo disse...

Este poema que foi lido no sarau, me diz muito! Vou preencher este "vazioausência". S.Y.