15 de jan. de 2010

Poema Lábios - Wellington Felix de Oliveira Costa.

Seus lábios tocam
o imprescindível

seus lábios tocam
meu impossível

nossos lábios
se abrem
e se encontram
Nossos lábios tocam
só notas desconhecidas

Meus lábios
me contam em silêncios
todos seus segredos...

Em meus lábios
 seus labirintos
 se encontram

 Lábios que pulsam
e molham-se desertos,
por nascentes iluminadas.

Seus lábios tocam mansidões e espasmos. . .

por entre línguas,
 seus lábios,
preenchem todas lacunas

meus lábios abrem sorrisos
e desvelamentos

Nossos labios
descobrem todos entremeios
nossos halitos tornam-se habitos

Meus lábios tocam seu meio,
no centro,
 constroem inteiros

 meus lábios abrem
labios e gemidos

seus labios tornam-se gritos
fazendo ritmos

seus lábios  no meu intimo
tocando sem pressa
meu coração