19 de jul. de 2008

a dor dos dias, a dois dias, dias a dois


Quem seria a flor
se não tivesse o olhar
quem seria o por do sol sem a partilha
seria um ser, sem estar
um assim, partir devagar
como se despedindo da tarde...
um ciclo fechado do dia,
das marcas na pele,
um arder, um ardor...
enfim seria,
mais uma dentre tantas dores.

2 comentários:

Dauri Batisti disse...

O olhar, especialmente se demorado, refaz as coisas e constroi nelas a beleza quente da vida.

Anônimo disse...

E aí, meu amigo poeta!!! A dor, dias a dois...amor...
com certeza é mais fácil encarar as nossas dores a dois.