14 de jul. de 2008

Náufrago

Não quero a angustia dos bares
como poesia saída de um copo de gim
e sim tingir meus versos,
com verdes, amarelos e lilases
não quero essa poesia triste
com gosto de amargura e rancor
quero o amanhecer que seu olhar,
no meu provoca
provoca em mim! esse sol !
um enluarar...
num momento de entrega...
meus olhos escuressem
eclipse lunar e solar
simplesmente ser seu
enquanto eu viver ...
ou no instante transitório e fecundo
como solo de guitarra,
eu quero ver o luar até de manhã
num seu sorriso no meu,
um clarear lento e preciso
como por de sol,
nossa sintonia como sinfonia
no amor me renovar,
ser esse sonhador piegas...
e renascer na flor de inverno
eu quero desfrutar do sonho
eu vou ser o mar!!!
molhar de vez!!!
me integrar!
adentrar-te consistente
como luz nas fréstas
incendiar (de)vagar e de vez pois...
Entre as midía e o mundo
fico bem comigo

fica, bem, comigo. . .

Um comentário:

mundo azul disse...

Belos quereres! Gostei do seu poema!

Beijos de luz...