29 de dez. de 2009

Ano novo de novo.


A atenção acompanha a minha e a sua dor...
Olha o nenên chorou.
Tem tanta falsa dor...
Porque vende jornal e novela,
A dor das telas por seus Datenas,
a sua dor que matou a fome,
e também a vontade de trabalhar;
Mas tem dor verdadeira e até a derradeira,
sentindo a fumaça e a poesia se espalhar,
de outra floresta a se queimar
Inflamando egos,
totalmente atingíveis,
como o meu
Doí se espelhar.
Intermináveis listas de fim de ano.
Tanta dor vazia, enche!
ter um novo presente,
do pai, da mãe, da filha ausente.
Novos anos e velhas conquistas.
entrar na onda de novo Honda
e ficar parado...
cansei do transito e zipers emperrados
Cansei de colher sem plantar,
nos corredores do hipers,
a luz dos vagalumes dentro de mim
me farão esquecer suas facas e seus gumes,
arranhando meus Céus,
cansei de tanto inferno,
no copo d'agua
o humano tem que brilhar
Sofrer jamais!
jovem e urbano.
Cansei do olhar fixo da verdade única,
mudei minha atitude,
agora é a hora que conta,
e meu olhar esta no mar,
vou pousar na ilha com minhas asas
e musculatura relaxadas,
vou p'ra Pauba e nadar nu,
aumentar os sorrisos,
num gargalhar ecoando livre e energético
Vou aprender a só ser,
vou chegar devagar e sempre
como um bom ano novo,
com muitos e sinceros abraços!

2 comentários:

Dauri Batisti disse...

Um grito, um brado, uma poesia de quem sabe que a vida pode ser maior que qualquer impecilho.

Um abraço.

Feliz ano novo!

Alan ♪ disse...

legaaaaaaal!!!