23 de jan. de 2009

Guerra - Reedição - Autor : Wellington Felix O. Costa


imagem do artista plastico Banksi
http://www.banksy.co.uk/

Poema: Guerra
autor: Wellingtom Felix

Relâmpagos anunciam um novo caos.
De dentro da noite surgem montanhas,
(de escombros e pessoas azuis e cinzas)

Pois o céu cai
tocado pelas mãos calejadas de pais
que voltam do trabalho para o nada.
As vezes o céu alivia os calos dos seus pés


e o sorriso brilha entre duas explosões:
Em casa tem vida ainda!

A poesia suja-se surgida de escombros:


Só resta um ursinho na mão da criança
essa beira da morte que realmente vivemos
onde desabam céus de chumbo e balas de prata
explodem esperanças e crianças douradas
ao comando de seres de outras raças
pois tão desumanos
esses seres voltam a noite e beijam suas filhas...
comos os homens bomba
os nazismos persistem como pragas antigas.
Oh Deus!!!,
essa feridas e ísmos nunca cessam
sobrevivem neste caos calculado em dólares


a festa da mídia, celebrada na TV ,
as feridas deles abrem em nossos corações
nessa (im)compreensão da guerra,
Não a quero!


Nem ao menos o silêncio dos erros presidenciais,
cala os que já morreram
tampouco justificaria um só dos milhões de tiros
na favela na Palestina, Bagda ou Jerusalem
Que acabem as armas !
caindo ao chão
assim como os antigos impérios


que o poder esvazie-se e não sobre mais nada

nem cidades, nem torres gêmeas, nem crack

Nem essa imensa e triste vergonha


2 comentários:

Dauri Batisti disse...

Muito bonito tudo isso que você escreveu. Traduz bem o sentimentos de muitas pessoas ao redor do mundo. Pena que esta história ainda vai se alongar. Guerras, drogas, assaltos, etc.

Um abraço.

Rô Trindade disse...

Lindo!!
Mas a ganância do homem ainda vai imperar por um longo tempo.
Agradeço a visita e a poesia, maravilhosa.
Beijos.