
Poema: Guerra
autor: Wellingtom Felix
Relâmpagos anunciam um novo caos.
De dentro da noite surgem montanhas,
(de escombros e pessoas azuis e cinzas)
Pois o céu cai
tocado pelas mãos calejadas de pais
que voltam do trabalho para o nada.
As vezes o céu alivia os calos dos seus pés
e o sorriso brilha entre duas explosões:
Em casa tem vida ainda!
A poesia suja-se surgida de escombros:
Só resta um ursinho na mão da criança
essa beira da morte que realmente vivemos
onde desabam céus de chumbo e balas de prata
explodem esperanças e crianças douradas
ao comando de seres de outras raças
pois tão desumanos
esses seres voltam a noite e beijam suas filhas...
comos os homens bomba
os nazismos persistem como pragas antigas.
Oh Deus!!!,
essa feridas e ísmos nunca cessam
sobrevivem neste caos calculado em dólares
a festa da mídia, celebrada na TV ,
as feridas deles abrem em nossos corações
nessa (im)compreensão da guerra,
Não a quero!
Nem ao menos o silêncio dos erros presidenciais,
cala os que já morreram
tampouco justificaria um só dos milhões de tiros
na favela na Palestina, Bagda ou Jerusalem
Que acabem as armas !
caindo ao chão
assim como os antigos impérios
que o poder esvazie-se e não sobre mais nada
nem cidades, nem torres gêmeas, nem crack
Nem essa imensa e triste vergonha