23 de nov. de 2009

Voile d' amour


O amor me procurou,
eu estava de braços cruzados
com tatuagens de asas
O amor me avistou,
e já estávamos voando apaixonados,
meus poros sorriam ao vento
O amor me encanou,
eu quis construir prisões,
me matei de ciume e solidão.
O amor me encontrou dolorido,
esquecendo, me dei asas de cera ,
derreti, caindo...
O amor me abandonou...
finalmente o enxerguei .
O amor me libertou de mim

13 de nov. de 2009

Costurando pontos.


em meio ao inferno
linhas do tempo
estrangulam marionetes
costuram dor na pele

em meio ao paraíso
linhas do tempo
costuram lembranças
que acordam sonhos

em meio a vida
pontos de vista
costuram palpebras

e tambem fazem revoluções

Serie deleites ou delete....

PRESS - SENTE

press-sente-sempre,

vivendo um presente

sempre no presente

acordando novos acordes

a cor dar por novos sois...

desligar e ligar-se ,

religare

voos solitários

destrincham a trincheira dos limites

desfazendo as velhas crenças,

ardendo como esses sois,

para finalmente brilhar

Postado por Wellington Felix às 15:56 0 comentários

 

 

Claridades

Minueto

Soweto já sem apartheid,

Dueto de dois primos

Israel sem homens-bomba

Palestina sem muros

Claridades sem sombras

Nos sem nós

Postado por Wellington Felix às 15:47 0 comentários

 

 

Brilho da morte.

Estrelas cadentes brilham mãe?

então estrelas mortas também brilham?

a morte brilha então!

Postado por Wellington Felix às 15:41 0 comentários

 

 

delete ou deleite-se

Na flora da boca,

Palavras plantadas.

Aflora caminhos,

Afora odios...

amores mal acabados.

Sangue na boca

não...

eram amoras,

de amores ruminados,

com a calma das estrelas

Acordar



Se meu grito acordasse o amor
eu não seria silencios e esperas

Se meu canto acordasse o amor
eu não seria tambor e desatino.

Se minha fé não acordasse o amor
eu não resistiria a vida.