17 de dez. de 2008

tenaz-cidade

Sampa em estilhaços
aços retorcidos
buzinas punem enlouquecidas
nos corredores das dores
eu dentro do carro
olho os meus pedaços e amarro-os
no carbono saído do escapamento
insisto e voo

2 comentários:

Dauri Batisti disse...

É isso ai. Resistir. Insistir. Não dair cair dos olhos a poesia. Belo poema.

Abraço.

Anônimo disse...

pois é , ficamos cada dia mais presos....