12 de jun. de 2008

Jornada


Ele ia só,
dentro da sua pele,
ele negava os objetivos concretos
mas ele tinha um diamante escondido
ele ia com o vento empurrando-lhe,
e seus pés ja não sangravam tanto,
ele ja não acreditava em plasticos:
(kens e Barbies) e suas plasticidades de silicones
mas continuava criança no seu olhar
ele persistia em seu sonho
ele tinha um sol queimando-lhe o peito
ele ia cansado e ofegante,
ainda mantinha a velha fé
ele jamais desistiria dessa jornada,
ele sentia que não seria a ultima vez
ele mantinha o diamante na memória
e na memória ele mantinha os cheiros e os toques
ele só queria ser amado novamente . . .



ps. sugestão de musica http://www.youtube.com/watch?v=lRcQZ2tnWeg

2 comentários:

Anônimo disse...

O importante é que o viajante desta jornada, leve guardado dentro de si o diamante, para que lhe traga conforto e esperança nos momentos de solidão amorosa!!! Lindo poema!!!

Dauri Batisti disse...

Ele ia só, dentro da sua pele. Uma imagem bonita para a solidão. Mas a solidão empurrava-o para o amor. Amar era o (diamante) que ele queria.